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quinta-feira, 7 de junho de 2012

A Sua Escola Dominical Consegue Motivar Pessoas?

A Escola Dominical sempre será uma agência motivacional. Sempre motivará pessoas a transformarem a si mesmas, os outros, a sociedade em que vivem.

É interessante notarmos que o primeiro passo para motivar os que estão ao nosso redor, é motivarmo-nos a nós mesmos. Quebrarmos o ciclo da nossa própria mediocridade que reflete em nossa falta de fé, descrença em nosso potencial, ou naquilo que nos potencializa.

Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem” (Hebreus 11.1).
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Romanos 8.35).
Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Filipenses 4.13).

Jesus nos ensinou uma lição que, podemos perfeitamente, aplicar ao estado de mediocridade das pessoas. Ele disse:

E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão” (Mateus 7.3-5).
A nossa mediocridade é exteriorizada quando demonstramos determinadas atitudes em nossas vidas. Vejamos alguns exemplos:

1. Quando nos preocupamos mais com as pessoas do que conosco mesmo.
Um estado de alta autoestima, de espírito vibrante, de motivação, é algo constante e que deve ser exercitado primeiramente em nós mesmos. Depois, nos outros (Mateus 22.39; Filipenses 2.3b).

2. Quando não temos automotivação.
A automotivação é algo interno do indivíduo. Ninguém conseguirá “incluir” esse item ao seu aspecto psicológico. É algo que somente você pode desenvolver. O máximo que outras pessoas podem fazer, é incentivar o indivíduo a se automotivar (Josué 1.9).

3. Quando temos visão limitada.
Nada mais devastador na vida de qualquer pessoa, a visão limitada. Tenhamos visão de longo alcance (2 Coríntios 4.16-18).

4. Quando não temos objetivos mensuráveis.
Existe uma diferença abissal entre expectativa e objetivo. Objetivo mensurável é aquilo que conseguimos visualizar mentalmente, e nos propomos alcançá-lo. Quando dizemos: “vou ser 100% mais feliz que no ano passado”, “vou procurar conviver melhor com o meu cônjuge”, “viverei para a igreja, apartir de agora”, “quero ser rico”, “vou ser mais inteligente do que no ano passado”, etc., não estamos criando objetivos, apenas expectativas. Expectativa não é objetivo. Expectativas povoam apenas a imaginação. Não a razão e a emoção.

5. Quando não acreditamos que o futuro possa chegar.
Algumas pessoas vivem apenas do passado, os otimistas vivem o presente. O otimista motivado, ele pensa no futuro. Planeja o futuro e acredita que ele pode se concretizar (Mateus 6.34; Habacuque 2.3).
Daniel Godri, um dos grandes palestrantes motivacionais no Brasil, conta em sua história que, no início da sua carreira profissional era tão desmotivado, que o seu chefe lhe chamou certa vez e começou a indagá-lo, e aplicando Psicologia Comportamental, questionou-o sobre a sua passividade no trabalho:
- “Daniel, você está roubando o ar que outras pessoas respiram!”, disse o chefe.
- “Daniel, posso lhe pedir um favor?”, perguntou o chefe.
- “Depende!”, respondeu Godri, com a última fagulha de sua autoestima e automotivação.
- “Porque você não morre? Assim você faria um grande favor à humanidade!”, disparou o chefe.
Algumas vezes, determinadas pessoas necessitam de uma “ação externa enérgica”, para que ele se sinta vivo, útil e motivado para a realização do seu propósito de vida.

Paulo, o grande apóstolo cristão, teve essa “ação externa enérgica” em sua vida, transformando-o em um homem útil, motivado para a realização do seu propósito de vida – a pregação do Evangelho entre os gentios, imperadores e reis (Atos 9.1-18).

Paulo era tão motivado que chegou a declarar:
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!” (Romanos 8.35-39).
Ele acreditava piamente que o verdadeiro propósito para o qual havia sido vocacionado era o de pregar, e não o de perseguir os que pregavam. Ele demonstrou que estava disposto a conhecer o verdadeiro propósito da sua vida na atitude rápida e consciente de entender a visão que teve, aceitando a orientação de Deus.

Como local de ensino transformador, a Escola Dominical também deve ser uma agência de motivação. É nesse momento que a transformação do indivíduo, através renovação do entendimento, começará a produzir resultados. Não adiantará fazermos discípulos, ensina-los e “transforma-los” se não o motivarmos a buscarem o seu verdadeiro propósito de vida: aquilo para o qual foi chamado, vocacionado.
Infelizmente, temos milhares de crentes em nossas igrejas, apenas “vegetando”, “sem objetivos de vida”, medíocres espiritualmente e materialmente.

A Escola Dominical tem esse papel “motivador” na vida dos seus alunos.

* Trecho do Livro "A Escola Dominical e a Pedagogia Construtivista", de minha autoria. Previsão de lançamento para Agosto/2012.





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