A Trindade Divina é Uma Verdade Incontestável

Texto-chave

"A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos. Amém!" (2 Co 13.13).

História do Termo Trindade

1. O termo TRINDADE foi primeiramente aplicado por Teófilo de Antioquia, no século II d.C., para designar o mistério de uma só divindade coexistindo em três pessoas absolutamente iguais e distintas.
2. A definição do termo é atribuído ao apologista Tertuliano de Cartago.
3. Atanásio, bispo de Alexandria, foi o que elaborou o credo que fortificou e identificou a doutrina da trindade.

O Que Dizem as Religiões

O termo TRINDADE não é encontrado nas Escrituras, por isso algumas religiões e seitas não aceitam a TRINDADE como verdadeira e cristã:

1. Testemunhas de Jeová – A Doutrina da Trindade é uma superstição herdada do paganismo egípcio e babilônico.
2. Espiritismo – Deus existe, mas está longe; Jesus Cristo é um homem que alcançou a perfeição, e o Espírito Santo é o próprio Espiritismo, que se considera a Terceira Revelação de Deus.
3. Mormonismo – Existem três deuses distintos e não somente um.
4. Modalismo – Afirma que Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo são manifestações da mesma pessoa.
5. Subordinacionismo – Deus é maior que Jesus Cristo e o Espírito Santo. Jesus e o Espírito estão subordinados ao Pai.

Outras Trindades

1. Hinduísmo – Brama – “O Criador”, Vishnu – “O Conservador” e Shiva – “O Destruidor”
2. Rosacrucianismo – O Pai – “O mais elevado do Período Saturnino”, O Filho – “O mais elevado do Período Solar” e o Espírito Santo – “O mais elevado do Período Lunar”.

O Que a Bíblia diz Sobre a Trindade

Atanásio de Alexandria sintetizou a Trindade:

“Adoramos um só Deus na Trindade, a Trindade na Unidade, sem confusão de pessoas e sem separação de substância”.

Ver Jo 14.8,10,11; 15.26,27; 1.18.

Pequena Enciclopédia Bíblia descreve:

“A união de três Pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo em uma só Divindade. As três são distintas, iguais, co-eternas e consubstanciais em uma só e individual natureza. Cada uma é Deus e, no entanto, só há um Deus”

A palavra grega ELOHIM, usada em Gênesis 1.1, fala de três Pessoas distintas. (Deus – Mt 3.17; Jesus – Mc 12.24; Espírito Santo – At 13.2).

Semelhanças Entre as Pessoas da Trindade

1. Todos são criadores – Gn 1.1; Jo 33.4; Sl 135.6.
2. Todos tiram a vida – Sl 135.8,10; At 5.3,5; Ap 19.13-15 cf. Jo 1.1.
3. Todos são santos – 1 Jo 1.37; Cl 3.1,2.
4. Todos participam no processo da purificação do homem – Tt 3.4-8.

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O Discipulado e a Integração do Novo Convertido na Igreja

Textos-chaves

Mateus 28.19 – “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”
Hebreus 5.12-14 – “Embora a esta altura já devessem ser mestres, vocês precisam de alguém que lhes ensine novamente os princípios elementares da Palavra de Deus. Estão precisando de leite, e não de alimento sólido! Quem se alimenta de leite ainda é criança, e não tem experiência no ensino da justiça. Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais, pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal.”

O Que é o Discipulado?

É o trabalho cristão efetuado pelos membros da Igreja, a fim de fazer novos crentes – crianças, jovens e adultos – autênticos cristãos cujas vidas se assemelham em palavras e obras do ideal apresentado pelo Senhor Jesus Cristo (1 Pe 1.12-16).

1 Coríntios 11.1 – “Tornem-se meus imitadores, como eu sou de Cristo”

A Igreja precisa de uma visão espiritual do discipulado e não apenas de uma visão quantitativa e mantenedora de crescimento.

Quem é o Discípulo?

A palavra discípulo no Novo Testamento quer dizer: “Aprendiz” ou “Seguidor do seu mestre”. (Mt 16.24).

Três características do discípulo

1. O discípulo não é maior do que seu mestre (Mt 10.24,25).
2. O discípulo pode ser tão bom quanto seu mestre (Lc 6.40).
3. O discípulo precisa seguir o caminho do mestre ( Mt 4.19,20 ).

A Tarefa da Igreja

Três importantes elementos relacionados aos cristãos locais devem estar vinculados ao propósito de uma Igreja que deseja crescer em quantidade e qualidade:

1. Conservação (Hb 12.14,15 – Ex.: At 2.42).
2. Desenvolvimento (Pv 4.18 – Ex.: At 17.10.11).
3. Multiplicação (Mt 10.1,5,7,8; Mt 28.19,20; Mc 16.15 – Ex.: 2.47).

Características de uma igreja discipuladora

Algumas características da Igreja que pratica o discipulado não como meta apenas para o crescimento qualitativo, mas também quantitativo.

1. É uma Igreja que prega e vive o amor ao irmão mais fraco (Rm 14.1,13).
2. É uma Igreja que evangeliza, em obediência a ordenança de Jesus (At 1.8).
3. Pratica um amor extremado pelos novos convertidos (Lc 14.4,5).
4. Tem colheita produtiva, crentes enraizados, redução de números de desviados.
5. Tem avivamento permanente, obreiros preparados e antídoto contra as heresias.

Características de uma igreja que não discipula

1. Crentes enfraquecidos e aumento do número de desviados (1 Co 3.1-7).
2. Constantemente abalada pelas heresias – perda de membros (1 Pe 3.15).
3. Obreiros inconseqüentes – meninice espiritual, falta de visão (Mt 16.22,23, At 10.12-15).
4. Os crentes são presas fáceis de heresias (1 Tm 4.1).
5. É uma Igreja passiva, apática; sem paixão pelas almas. (Pr. Geremias do Couto)

Como a igreja deve contribuir com o discipulado

1. A Igreja deve selecionar pessoas para o discipulado.
2. A Igreja deve concentrar sua atenção sobre os discipuladores.
3. A Igreja deve treiná-los para a tarefa do discipulado.

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Quem é Deus? Uma Introdução à Teologia Própria

A parte da Teologia que trata sobre Deus é chamada de Teologia Própria.

Apesar de muitas teorias sobre a não existência e inatividade de Deus, contrariando o que a Bíblia nos mostra, dentre as quais podemos citar o Ateísmo (negação de Deus), o Agnosticismo (não se pode conhecer Deus), o Panteísmo (Deus é tudo em todos), o Deísmo (Deus não pode se revelar à humanidade) e o Materialismo (a única realidade é a matéria), o cristão não deve de forma alguma duvidar da existência e atividade de um Deus que sobre tudo e todos.

É interessante atentarmos para o fato de que a Bíblia não trata da questão da existência de Deus, pois por si só, ela demonstra a existência de um Ser Superior, Todo-Poderoso com capacidade para “produzir” um livro que atravessa séculos, sem tornar-se defasado ou mentiroso: tudo é cumprido à risca e seus ensinamentos valem para os dias atuais tanto quanto para as eras mais remotas da criação do mundo.

Entretanto, que provas podemos ter da existência de Deus? Vejamos alguns trechos bíblicos que dão evidências da existência e atividade de Deus.

1. Deus é espírito (João 4.24; 1 Timóteo 1.17)
2. A pré-existência de Deus (Salmos 90.2; Isaías 43.10,13; Jeremias 10.10; Colossenses 1.17).
3. É o único Deus (Isaías 46.5,9; Jeremias 10.6; Marcos 12.29; Judas 25).
4. A criação efetuada por Deus (Gênesis 1; Jó 33.4; Salmos 19.1; Colossenses 1.16; Apocalipse 4.11).
5. Deus sustenta o universo (Jó 26.7-10; Hebreus 1.3).

A. Nomes de Deus

Os nomes mais comuns de Deus são El-Elyom (Deus Altíssimo), como em Gênesis 14.18-22, e Elohim (Deus Criador e Providenciador), como em Gênesis 1.1,26 e 3.22.

Outros nomes especiais pelos quais a Bíblia identifica Deus são Avinu Malkenu (Pai Nosso, Rei Nosso - Mateus 6.9,10), Boreh (O Criador - Eclesiastes 12.1), Elohei Avraham, Elohei Yitzchak ve Elohei Ya`aqov (Deus de Abraão, Deus de Isaque e Deus de Jacó - Êxodo 3.6), El ha-Gibbor (Deus Forte - Salmos 18.2), Ha-Kaddosh, Baruch Hu (O Santo, Bendito Ele - Salmos 22.3), Kaddosh Yisrael (Santo de Israel - Isaías 43.14), Melech ha-Melachim (O Rei dos Reis - 1 Timóteo 6.15).

O Pastor Pedro Cardoso Lindoso, no livro Introdução à Teologia Sistemática, acerca dos nomes de Deus escreveu:

"El (singular) ocorre umas 250 vezes, traz a idéias de primeira causa [...] Esse uso do hebraico de várias combinações como: El-Eliom (Deus Altíssimo - Gênesis 14.18-22), El-Olam (Deus Eterno - Gênesis 21.33) e El-Shaday (Deus Todo-Poderoso - Gênesis 17.1). As formas singulares Elvah e Elah são usados referindo-se a Deus como objeto de culto. Elohim, ocorre mais de 2000 vezes e sugere o Deus da Criação e da Providência. Traz também a noção da Triunidade (Gênesis 1.1,26; 3.22)."

B. Títulos Especiais

Deus, também, têm alguns títulos, que não são nomes próprios, mas que O identificam de acordo com as necessidades do seu povo.

1. Iavé-Jirê (O Senhor Provê - Gênesis 22.14).
2. Iavé-Nissi (O Senhor é Minha Bandeira - Êxodo 17.15).
3. Iavé-Mikadisquim (O Senhor Que Santifica - Êxodo 31.13).
4. Iavé-Raah (O Senhor é Meu Pastor - Salmos 23.1).
5. Iavé-Tsidkenu (O Senhor Justiça Nossa - Jeremias 23.6).
6. Iavé-Shalom (O Senhor é Nossa Paz - Juízes 6.24).

C. Atributos de Deus

Os atributos de Deus são qualidades inerentes à sua pessoa e divindade, sendo que alguns são exclusivos, enquanto outros são comunicáveis aos homens.

Alguns dos atributos exclusivos de Deus, ou naturais, são: Eternidade (Gênesis 21.33), Imutabilidade (Salmos 33.11), Espírito (João 4.24), Supremacia (Romanos 11.36), Soberania (Daniel 4.35), Auto-existência (João 5.26), Onisciência (Salmos 147.5), Onipresença (Salmos 139.7-12) e Onipotência (Lucas 1.37).

Alguns dos atributos comunicáveis de Deus, ou morais, são: Bondade (Marcos 10.18; Salmos 23.6), Caridade (1 João 4.8,11,12), Misericórdia e Perdão (Joel 2.13; Mateus 6.12), Verdade (Isaías 65.16; João 4.24), Fidelidade (Hebreus 10.23,35,38), Justiça (Gênesis 18.25; Salmos 23.3; Mateus 5.6; 6.33) e Perfeição e Santidade (Salmos 145.17; 1 Pedro 1.15,16).

O Pastor Donald C. Stamps diz-nos que muitos dos atributos de Deus são comunicáveis aos homens, sendo que, em Deus, esses atributos são infinitamente superiores. Assim como Deus, o homem também pode amar, todavia, ninguém será capaz de amar com a mesma intensidade divina.

“Além disso, devemos ressaltar que a capacidade humana de ter essas características vem do  fato de sermos criados à imagem de Deus (Gênesis 1.26,27); noutras palavras, temos a sua semelhança, mas Ele não tem a nossa; i.e., Ele não é como nós” (Bíblia de Estudo Pentecostal).

É importante o cristão compreender que todos os atributos de Deus também são inerentes a Jesus Cristo e ao Espírito Santo. Para uma compreensão maior de Deus é necessário um estudo mais aprofundado sobre a Trindade Divina, bem como a humanidade-divindade de Jesus Cristo e a atuação do Espírito Santo, pois ao mesmo tempo em que são o mesmo Deus, cada um tem sua parte na execução da comunicação, salvação e aperfeiçoamento do homem, tornando-se necessário a compreensão de cada tarefa da Trindade, para uma melhor compreensão de quem é Deus.

* Trecho do Livro "A Escola Dominical e a Pedagogia Construtivista", de minha autoria. Previsão de lançamento para Agosto/2012.

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A Sua Escola Dominical Consegue Motivar Pessoas?

A Escola Dominical sempre será uma agência motivacional. Sempre motivará pessoas a transformarem a si mesmas, os outros, a sociedade em que vivem.

É interessante notarmos que o primeiro passo para motivar os que estão ao nosso redor, é motivarmo-nos a nós mesmos. Quebrarmos o ciclo da nossa própria mediocridade que reflete em nossa falta de fé, descrença em nosso potencial, ou naquilo que nos potencializa.

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem” (Hebreus 11.1).
“Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Romanos 8.35).
“Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Filipenses 4.13).

Jesus nos ensinou uma lição que, podemos perfeitamente, aplicar ao estado de mediocridade das pessoas. Ele disse:

“E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão” (Mateus 7.3-5).

A nossa mediocridade é exteriorizada quando demonstramos determinadas atitudes em nossas vidas. Vejamos alguns exemplos:

1. Quando nos preocupamos mais com as pessoas do que conosco mesmo.
Um estado de alta autoestima, de espírito vibrante, de motivação, é algo constante e que deve ser exercitado primeiramente em nós mesmos. Depois, nos outros (Mateus 22.39; Filipenses 2.3b).

2. Quando não temos automotivação.
A automotivação é algo interno do indivíduo. Ninguém conseguirá “incluir” esse item ao seu aspecto psicológico. É algo que somente você pode desenvolver. O máximo que outras pessoas podem fazer, é incentivar o indivíduo a se automotivar (Josué 1.9).

3. Quando temos visão limitada.
Nada mais devastador na vida de qualquer pessoa, a visão limitada. Tenhamos visão de longo alcance (2 Coríntios 4.16-18).

4. Quando não temos objetivos mensuráveis.
Existe uma diferença abissal entre expectativa e objetivo. Objetivo mensurável é aquilo que conseguimos visualizar mentalmente, e nos propomos alcançá-lo. Quando dizemos: “vou ser 100% mais feliz que no ano passado”, “vou procurar conviver melhor com o meu cônjuge”, “viverei para a igreja, apartir de agora”, “quero ser rico”, “vou ser mais inteligente do que no ano passado”, etc., não estamos criando objetivos, apenas expectativas. Expectativa não é objetivo. Expectativas povoam apenas a imaginação. Não a razão e a emoção.

5. Quando não acreditamos que o futuro possa chegar.
Algumas pessoas vivem apenas do passado, os otimistas vivem o presente. O otimista motivado, ele pensa no futuro. Planeja o futuro e acredita que ele pode se concretizar (Mateus 6.34; Habacuque 2.3).
Daniel Godri, um dos grandes palestrantes motivacionais no Brasil, conta em sua história que, no início da sua carreira profissional era tão desmotivado, que o seu chefe lhe chamou certa vez e começou a indagá-lo, e aplicando Psicologia Comportamental, questionou-o sobre a sua passividade no trabalho:

- “Daniel, você está roubando o ar que outras pessoas respiram!”, disse o chefe.
- “Daniel, posso lhe pedir um favor?”, perguntou o chefe.
- “Depende!”, respondeu Godri, com a última fagulha de sua autoestima e automotivação.
- “Porque você não morre? Assim você faria um grande favor à humanidade!”, disparou o chefe.

Algumas vezes, determinadas pessoas necessitam de uma “ação externa enérgica”, para que ele se sinta vivo, útil e motivado para a realização do seu propósito de vida.

Paulo, o grande apóstolo cristão, teve essa “ação externa enérgica” em sua vida, transformando-o em um homem útil, motivado para a realização do seu propósito de vida – a pregação do Evangelho entre os gentios, imperadores e reis (Atos 9.1-18).

Paulo era tão motivado que chegou a declarar:

“Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!” (Romanos 8.35-39).

Ele acreditava piamente que o verdadeiro propósito para o qual havia sido vocacionado era o de pregar, e não o de perseguir os que pregavam. Ele demonstrou que estava disposto a conhecer o verdadeiro propósito da sua vida na atitude rápida e consciente de entender a visão que teve, aceitando a orientação de Deus.

Como local de ensino transformador, a Escola Dominical também deve ser uma agência de motivação. É nesse momento que a transformação do indivíduo, através renovação do entendimento, começará a produzir resultados. Não adiantará fazermos discípulos, ensina-los e “transforma-los” se não o motivarmos a buscarem o seu verdadeiro propósito de vida: aquilo para o qual foi chamado, vocacionado.
Infelizmente, temos milhares de crentes em nossas igrejas, apenas “vegetando”, “sem objetivos de vida”, medíocres espiritualmente e materialmente.

A Escola Dominical tem esse papel “motivador” na vida dos seus alunos.

* Trecho do Livro "A Escola Dominical e a Pedagogia Construtivista", de minha autoria. Previsão de lançamento para Agosto/2012.

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Qual o Testemunho de Deus Acerca da Nossa Família?

Texto-Chave: “E disse o Senhor: Ocultarei eu a Abraão o que faço, visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação e nele serão benditas todas as nações da terra? Porque eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para agirem com justiça e juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado” (Gn 18.17-19).

Introdução: Vivemos em dias em que os lares se desfazem por poucos, ou quase nenhum motivo. As famílias tendem a se desestruturar ainda mais, por conta da devassidão e do pecado que impera no mundo. Entretanto, a Bíblia nos fala de um homem que teve de Deus um bom testemunho acerca do seu lar. Que coisa linda! O próprio Deus dando bom testemunho acerca de um lar, de um casal. Que lições podemos tirar desse lar para os nossos lares, hoje? O que fazermos para, também, termos um bom testemunho de Deus acerca do nosso lar?

1. Todas as promessas de Deus estão condicionadas às nossas realizações (Rm 8.28). Abraão tinha uma tarefa a realizar: “ordenar os filhos e a casa depois dele”. Como estamos ordenando nossas casas?

2. Como ordenar a nossa casa?

1. Através do ajustamento conjugal (Cl 3.13 – suportar e perdoar; v.14 – amor; v.15 – paz; v.16 - Palavra)
2. Através da mudança de comportamento (Rm 12.2). É uma responsabilidade mútua.
3. Através do relacionamento com Deus.
4. Através da harmonia no lar.
5. Através da lealdade e respeito. A traição é um dos fatores que mais contribuem para a desagregação da família.
6. Através do ensino (Dt 6.7-9).

3. A ordenação da casa envolve aspectos espirituais e materiais. “guardem o caminho do Senhor, agindo com justiça e juízo”. O que estamos ensinando em nossas casas? Mt 5.13-16, tanto fala do procedimento diante de Deus como diante dos homens.

Paulo diz que nossa vida é uma carta aberto, a carta de Cristo (2 Co 3.2,3).

4. A nossa família deve ser um testemunho e uma benção para as outras famílias, para as nações. “e nele serão benditas todas as nações da terra”. Nossa família está sendo para outras famílias um canal de quê? Bênçãos ou maldições? A escolha é nossa. Josué, por exemplo, decidiu que a sua família seria uma benção para Israel (Js 24.15b).

5. As promessas de Deus para nossas famílias estão condicionadas à nossa atitude de mantermos o bom funcionamento do lar.

O Testemunho de Deus Sobre 2 Casas

1. Sobre a Casa de Eli (1 Sm 3.11-13 – a condenação de Deus sobre Eli e sua casa).
2. Sobre a Casa de Jó (Jó 1.1,5,8 – o testemunho de Deus acerca de Jó e sua casa).

* Esboço de mensagem pregada dia 06/06/2012

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